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Por Denis Porto y Caroline
Petian
Número
55
Introdução
A atividade de comunicação empresarial
vive um momento importante dentro dos processos
comunicacionais, merecendo atenção
por parte das empresas modernas. Com o crescente
preço dos espaços publicitários,
torna-se cada vez mais necessária a tentativa
de divulgações dentro dos espaços
editoriais sob forma de notícia, sem custo.
Ao mesmo tempo, com o profissionalismo da atividade,
cresceu a preocupação com outras
funções da assessoria de imprensa,
como por exemplo a comunicação
interna.
Por outro lado,
o agronegócio tem se desenvolvido no país,
ganhando formato de gestão semelhante
ao adotado por grandes empresas. Dessa forma,
importantes atuações da assessoria
de imprensa, por meio de estratégias de
comunicação empresarial, têm
sido valorizadas pelo setor.
Apesar do agronegócio
passar a valorizar essas ferramentas comunicacionais
recentemente, a preocupação com
as atividades das assessorias de imprensa vêm
se intensificando há algumas décadas.
Inicialmente considerado pelas redações
como “plantadores de notícia”
de empresas anti-éticas, os assessores
de imprensa passaram, de fato, a ocupar lugares
privilegiados dentro do processo do “fazer
notícia” das redações.
Com isso, a atividade adquiriu uma importância
maior nas atividades empresariais e o agronegócio
seguiu por essa tendência.
Uma das mais
importantes entidades relacionadas ao agronegócio
brasileiro é a Embrapa – Empresa
Brasileira de Pesquisa Agropecuária. Com
37 Centros de Pesquisas, três Serviços
e 11 Unidades Centrais, a Embrapa tem sido responsável
pelo desenvolvimento de pesquisas diversas no
setor desde 1973. Agora, tem investido no desenvlvimento
de propcessos comunicacionais dentro do agronegócio,
inclusive com o desenvolvimento de um projeto
próprio de reformulação
de comunicação empresarial, sob
a responsabilidade do prof. Dr. Wilson da Costa
Bueno, consultor da entidade no que se refere
aos processos comunicacionais.
Em Ribeirão
Preto encontra-se a ABAG/RP – Associação
Brasileira do Agronegócio da Rregião
de Ribeirão Preto. Sua função
dentro da cidade, considerada a capital brasileira
do agronegócio devido ao papel que ocupa
no cenário nacional deste segmento, é
a de divulgar as atividades do setor ao público
externo e construir uma valorização
por parte dos pertencentes ao público
interno, ampliando esse espectro de abrangência
aos moradores da região. Uma das análises
apresentadas nesta pesquisa refere-se aos trabalhos
realizados pelo departament de comunicação
empresarial da ABAG/RP, que desenvolve diversas
ações de envolvimento da população
e conseqüente valorização
do agronegócio.
Mas, para que
possa ser compreendida a importância crescente
da assessoria de imprensa dentro do agronegócio,
é preciso conhecer o que as atividades
agrícolas representam na história
do Brasil. Para isso, foi realizado um breve
levantamento sobre a atividade no país
mostrando como era inicialmente e as características
que a conceituam. O artigo aponta veículos
especializados em agronegócio, baseados
em entrevistas com representantes desses veículos
sobre a atuação e a importância
da comunicação dentro do setor.
Também desenvolveu-se um histórico
da ABAG/RP, o que demonstra o crescimento da
força do agronegócio na região
de Ribeirão Preto.
O agronegócio
no Brasil
Segundo a ABAG/RP, o agronegócio é
o maior negócio mundial e brasileiro e
nossa vida depende dele1.
Um levantamento da Confederação
da Agricultura e Pecuária no Brasil (CNA)
informou que o agronegócio gera U$ 6,5
trilhões ao ano e, no Brasil, são
cerca de R$ 350 bilhões. Stefanelo, 2002
ressalta que a maior parte deste montante refere-se
a negócios fora das porteiras, abrangendo
o suprimento de insumos, o beneficiamento/processamento
das matérias-primas e a distribuição
dos produtos. Em 2002, de acordo com a CNA, o
PIB das lavouras foi de R$ 59 bilhões
e o da pecuária de R$ 45 bilhões,
totalizando R$ 99,4 bilhões. O Brasil
ainda é líder mundial na exportação
de açúcar, café, suco de
laranja concentrado e do complexo de soja (grão,
farelo e óleo). Depois de ultrapassar
tradicionais correntes, como Estados Unidos e
Austrália, está agora à
frente com a carne bovina e o frango2.
(NiCastro; Pimenta; Portugal, 2004)
O Brasil mudou
muito nos últimos 50 anos: de País
essencialmente agrícola, transformou-se
num País urbano, graças especialmente
à ênfase dada nesse período
à industrialização acelerada,
custeada em boa parte pela agricultura. Entre
vantagens e desvantagens, não existe no
mundo registro de um país que tivesse
dado tamanho salto em tão curto período
de tempo. O setor rural cresceu e chegou ao ponto
aonde chegou por força do trabalho e talento
dos homens do campo. Graças à competência
dos produtores e apesar de dificuldades que,
em muitos momentos, desestabilizaram o setor
produtivo, o campo transformou-se na grande âncora
verde que deu sustentação aos planos
econômicos. (Trecho do discurso de posse
do Ministro da Agricultura, Pecuária e
abastecimento, Roberto Rodrigues)3.
Segundo dados
da ABAG/RP, de 1982 a 2001, entre os vinte municípios
mais populosos do Estado de São Paulo,
o índice de participação
de Ribeirão Preto e de outras cidades
que têm suas economias fundamentadas no
agronegócio cresceu, enquanto recuou,
por exemplo, a contribuição de
Diadema, Mauá, Mogi das Cruzes, Osasco,
Santo André, Santos, São Bernardo
do Campo e São Paulo, marcadamente industriais.
O levantamento da Secretaria Estadual da Fazenda
aponta, ainda, que de 1982 a 1997, o nível
de participação de Ribeirão
Preto foi de 58%.
O Ministro da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento
Roberto Rodrigues, afirma que o país possui
os três pilares fundamentais para a agricultura
e o agronegócio: Terra a vontade, Tecnologia
tropical e Pessoas. E afirma que no Brasil existe
uma geração de agricultores jovens,
modernos e com competência gerencial. O
fato de termos hoje essa nova geração
faz com que a consciência de comunicar
e mostrar os progressos do campo se expanda,
e não se limitando apenas aos pares.
Há que
somar esforços para melhorarmos, juntos,
que agirmos juntos, para reduzirmos os riscos,
que lutarmos juntos, para melhorar a qualidade
de vida do homem que valorizarmos os esforços
rurais no benefício do homem urbano. (Discurso
do então ministro Roberto Rodrigues, por
ocasião do jantar anual dos produtores,
compradores e operadores do mercado de açúcar,
24 de outubro de 2003)4.
Na maior feira
agropecuária da América Latina,
a AGRISHOW, realizada anualmente em Ribeirão
Preto, verificou-se na edição de
2004 que os pequenos e grandes produtores se
preocupam em comunicar ao máximo sobre
suas novas tecnologias, produtos, serviços.
A evolução do agronegócio
é apresentada a todos da feira, visitantes,
imprensa, ou mesmo para quem quer apenas conhecer.
A Embrapa
investe em comunicação empresarial
A preocupação da embrapa –
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
retrata as mudanças no setor com relação
ao desenvolvimento das atividades da comunicação
empresarial. Vinculada com o Ministério
da Agricultura, a Embrapa investe, historicamente,
no desenvolvimento de pesquisas agropecuárias.
Porém, na última década,
a entidade passou a investir no desenvolvimento
de pesquisas em comunicação empresarial
por parte de seus funcionários. A empresa
financia cursos de pós-graduação
/(lato Sensu e Stricto Sensu), além defornecer
a estes licenças remuneradas, condicionadas
a permanecer na empresa por um período
quando concuída a investigação.
Outra característica
que marca a preocupação da Embrapa
com o desenvolvimento em comunicação
empresarial pode ser visto com o investimento
na reformulação de seus processos
comunicacionais, realizado pelo prof. Dr. Wilson
da Costa Bueno, jornalista especializado em comunicação
empresarial. Dentre as mudanças desenvolvidas
pelo programa destaca-se o manual de políticas
de comunicação, revisado em 2002
e disponibilizado gratuitamente no site da instituição5.
A ABAG
como suporte do produtor rural
Ribeirão Preto é um dos mais importantes
e competitivos pólos agroindustriais do
Brasil e destaca-se pela combinação
entre diversificação e competência
produtiva e gerencial. Tem-se ainda a privilegiada
localização geográfica,
a logística, a abundância de mão-de-obra
especializada e a infra-estrutura.
Por essa combinação,
através de uma iniciativa da ABAG/RP,
da Associação Comercial e Industrial
de Ribeirão Preto - ACI/RP, do Programa
de Estudos dos Negócios do Sistema Agroindustrial
da Universidade de São Paulo - Pensa/USP
e da Prefeitura Municipal, foi atribuído
à cidade o título de “Capital
Brasileira do Agronegócio”, o que,
segundo a ABAG/RP contribui para valorizar a
imagem dessa atividade.
Há quem
ainda acredita que a finalidade do agronegócio
se restrinja à produção
de comida, esquecendo-se dos empregos, dos salários
e de todos os outros negócios que giram
em torno e por causa do que é produzido
no campo. As possibilidades que o agronegócio
traz para a região de Ribeirão
Preto são inúmeras e a ABAG/RP
dá apoio aos seus associados e ainda leva
o agronegócio para outros campos. Entre
as atividades da assessoria de imprensa da Associação
estão: divulgar a importância do
agronegócio por meio de campanhas de valorização
da imagem; participar em conjunto com outras
entidades de ações em defesa dos
interesses do setor; promover a participação
do setor na área da educação
com o programa educacional “Agronegócio
na Escola”; promover a responsabilidade
social das empresas incentivando a preservação
do meio ambiente; estimular a interação
entre pequenas, médias e grandes empresas;
fomentar pesquisas, estimula o desenvolvimento,
além de discutir assuntos de interesse
do agronegócio e da sociedade por meio
de seminários, palestras, workshops, etc.
Tudo isso é feito através de um
trabalho de uma assessoria de imprensa direcionada
que atende a imprensa e o público de interesse,
além de orientar também seu público
interno, que são os associados.
Um dos instrumentos
utilizados pela ABAG/RP para promover a valorização
da imagem do agronegócio é a educação.
Em parceria com as Diretorias Regionais de Ensino
da Secretaria Estadual da Educação,
a ABAG/RP leva para a sala de aula os conceitos
fundamentais do agronegócio com o Programa
Educacional “Agronegócio na Escola”,
ampliando a conscientização e a
necessidade de preservação ambiental,
o resgate da cidadania e a melhoria na qualidade
de vida, com o intuito de minimizar o preconceito
vertical – passado de pai para filho –
referente à imagem do homem do campo.
A associação
conta também com a Campanha de Valorização
Institucional do Agronegócio, iniciada
em 2001, que veicula em emissoras da região
peças institucionais de 60 segundos de
duração com o objetivo de transmitir
ao telespectador a dimensão e a importância
do agronegócio.
Para realizar
a comunicação tanto externa quanto
interna, o departamento de comunicação
empresarial da ABAG/RP conta com revistas, informes
publicitários, boletins informativos mensais
e vídeos educativos que atendem tanto
os associados quanto o público externo.
As mudanças
comunicacionais no setor
No ano 2000, o Ministério do Trabalho
afirmava que no Estado de São Paulo, do
total de 7.134 jornalistas com carteira assinada,
2.397 (quase 34%), trabalhavam em setores “exta-redação”,
a maioria em assessorias de imprensa. Esses profissionais
que se dedicam à atividade de assessoria
de imprensa nem sempre foram tantos. Na década
de 60 a profissão era mal vista por serem
pessoas que “implantavam notícias”
ou eram “chapas-branca”, atividade
praticada geralmente por pessoas finas e educadas
desempenhando a função. A realidade
era que essas pessoas eram despreparadas para
o cargo, pois as empresas, na maioria das vezes
delegavam a função a um bom funcionário
administrativo que apresentava afinidades para
as relações públicas e colocavam-no
para tratar com a imprensa.
Assim como cresce
e se desenvolve uma grande árvore, a comunicação
evoluiu de uma pequena semente – a associação
inicial entre um signo e um objeto – para
formar linguagens e inventar meios que vencessem
o tempo e a distância, ramificando-se em
sistemas e instituições até
cobrir o mundo com seus ramos. (Bordenave, 1982,
p. 23)
Hoje em dia
essa realidade mudou e tem como assessores, geralmente
jornalistas ou profissionais de relações
públicas especializados em mostrar a notícia
e não implantá-la. A intenção
é mostrar o que há de interessante
na empresa, pessoa ou organização.
Até mesmo em casos de crise, o assessor
de imprensa intervém para que a imagem
seja positiva, mesmo mostrando o lado negativo.
Esse profissionalismo provocou mudanças
no perfil do atual profissional de comunicação
empresarial no Brasil.
Consciente de
seu papel nas políticas institucionais
de comunicação, o jornalista-assessor
atua como gerente de todo o processo para garantir
a visibilidade e a imagem da instituição.
O que se espera desse profissional é auto-conhecimento
e a percepção clara do papel da
instituição e de sua inserção
na sociedade. Só assim, poderá
promover adequadamente sua divulgação
e administrar eventuais conflitos dentro das
expectativas institucionais. Para isso, deve
gerenciar a cultura empresarial com transparência
na comunicação interna e externa
para que a empresa possa adquirir uma postura
de empresa cidadã no relacionamento com
a comunidade. (Caldas, 2003, p. 309)
Essas mudanças
são compartilhadas no agronegócio.
Valéria Ribeiro, assessora de comunicação
empresarial da ABAG/RP, ressalta que por volta
de 1980 Ribeirão Preto tinha o agronegócio
como um tema esquecido. Predominava a idéia
de quem cuidava do campo eram pessoas sem instrução,
“Jeca Tatu”. No entanto, essa mentalidade
vem sendo modificada, principalmente por meio
dos trabalhos de assessoria acerca da valorização
da boa imagem do homem do campo. “O objetivo
da ABAG/RP é justamente mudar essa idéia
de caipira, de matuto e trabalhar a imagem deste
setor diante da mídia”, disse Valéria
Ribeiro em entrevista.
Apesar da imagem
do agronegócio estar vinculada ao caipira,
programas de televisão e outros veículos
como jornais e revistas já têm uma
preocupação que não existia
entes de trabalhar melhor essa imagem mostrando
o que há de tecnológico, científico
e moderno no campo, desvinculando totalmente
o “Jeca Tatu” de Monteiro Lobato
da imagem dos produtores rurais.
O setor representa
hoje um extenso campo de trabalho para profissionais
da área jornalística e um importante
gerador de pautas. Daniel Benzaquem, um dos produtores
do programa Caminhos da Roça, exibido
pela EPTV, emissora afiliada da TV Globo no interior
do Estado de São Paulo, ressalta que o
campo de trabalho para os comunicadores é
grande e há muito menos publicações
na área do que a potencialidade permite.
Para combater isso, a comunicação
empresarial ganhou um importante papel. Como
defende Bueno (2003), as mudanças ocorridas
na sociedade da imformação provocaram
uma valorização e, consequentemente,
a implantação da comuicação
empresarial na gestão de diversos setores,
até então ausentes deste recurso,
ganhando status nas organizações.
Ainda, segundo ele:
Como resultante
deste impacto formidável, a Comunicação
empresarial evoluiu de seu estágio embrionário,
em que se definia como mero acessório,
para assumir, agora, uma função
relevante na política negocial das empresas.
Deixa, portanto, de ser atividade que se descarta
ou se relega a segundo plano, em momentos de
crise e de carência de recursos, para se
firmar como insumo estratégico, de que
uma empresa ou uma entidade lança mão
para “fidelizar” clientes, sensibilizar
multiplicadores de opinião ou interagir
com a comunidade. (Bueno, 2003, p. 33)
Tais mudanças
chegaram às atividades do agronegócio
brasileiro. A imagem do homem do campo que não
era tão valorizada vem sendo reconstruída
também com a ajuda destes veículos
de comunicação que estão
sempre atuando de maneira positiva. Atualmente,
a imprensa televisiva valoriza, em programas
jornalísticos específicos ou generalistas,
o papel do agronegócio, desmistificando
o seu papel e diliuindo a imagem de primitivismo
empresarial. Jornais e revistas já incluem
em suas páginas artigos e comentários
sobre o setor e trabalham para que o agronegócio
seja visto e conhecido não somente para
os pares, mas também para o público
leigo.
Como define
Bordenave (1982), a comunicação
surge como uma semente, cresce e dá frutos.
Assim tem sido o papel da comunicação
empresarial no agronegócio brasileiro:
começou pequena e somente anos depois
vê-se os resultados de seu trabalho.
Conclusão
O Agronegócio é um conjunto de
atividades ligadas a todos os setores da economia
e da sociedade envolvendo todas as cadeias produtivas
desde a produção e distribuição
de insumos até a comercialização
de alimentos, fibras e energia. Dados da ABAG/RP
apontam que o Brasil é responsável
por 21% do P.I.B., 41% da pauta de exportações,
37% dos postos de trabalho, sendo o setor que
mais gera empregos por milhão de reais
investido. Ribeirão Preto, considerada
a Capital brasileira do Agronegócio, tem
uma participação significativa
no agronegócio brasileiro, sendo responsável
por altas contribuições ao setor.
Olhando para
este contexto, este trabalho buscou mostrar como
este setor é importante para o Brasil
tanto para a economia quanto para a comunicação.
Não basta apenas existirem estatística,
inovações se estas não forem
transmitidas ao público através
da comunicação, de forma séria
e profissional.
Falamos aqui
da ABAG/RP que, com sua assessoria de imprensa,
une os diferentes segmentos do agronegócio
de Ribeirão Preto e região realizando
um trabalho junto à sociedade de valorização
da imagem do agronegócio e do homem do
campo para exemplificar como este trabalho é
importante para que não se veja o homem
do campo como um caipira matuto comparando-o
com o “Jeca Tatu”.
Com o Brasil
reunindo os três pilares fundamentais para
a agricultura e com uma nova geração
de trabalhadores que têm uma consciência
maior de que é preciso comunicar e noticiar,
poderá ser mudada a realidade de 20 anos
atrás em que a comunicação
no agronegócio era um assunto deixado
de lado por Ribeirão Preto.
Atualmente a
comunicação é uma aliada
do setor na região e busca trabalhar positivamente,
melhorando a imagem dos assuntos ligados ao agronegócio
perante a mídia. Sabe-se que os assessores
de hoje que realizam um trabalho sério
e com profissionalismo não são
como antigamente “plantadores de notícias”
e sim importantes comunicadores que ajudam a
impulsionar a comunicação do setor.
Dessa maneira, abre-se um amplo campo de trabalho,
pois como mostramos anteriormente, o agronegócio
é um dos carros chefes da economia brasileira
e o assessor de imprensa é peça
chave neste contexto.
No entanto,
apesar de representar um vasto campo de trabalho
e importante gerador de pautas, ainda há
muito que se trabalhar quando se trata de comunicação
no agronegócio. Ainda é baixo o
número de profissionais de comunicação
atuando na área se comparado com a potencialidade
que o setor apresenta. Dessa maneira, a comunicação
empresarial vem para unir-se ao setor e dar potência
a este amplo mercado que se abre.
Notas:
1
Campanha de Valorização Institucional
do Agronegócio da ABAG/RP
2 Revista Veja
Edição Especial nº 36. Outubro
de 2004.
3 Disponível
em (http://www.agricultura.gov.br).
Acesso em 12/04/2006
4 Disponível
em (http://www.agricultura.gov.br).
Acesso em 12/04/2006.
5 Disponível
em (http://www.embrapa.br/publicacoes/index_htm).
Acessado em 06/01/2007.
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(http://www.agricoma.com.br)
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(http://www.comunicacaoempresarial.com.br)
Portal com artigos e informações
sobre comunicação empresarial.
Acesso em abril de 2006
(http://www.embrapa.br/publicacoes/index_htm)
Site da Embrapa – Empresa Brasileira de
Pesquisa Agropecuária.
Dr.
Denis Porto Renó
Professor dos cursos de Cinema Digital, Mídias
Digitais e Radialismo da UMESP
e de Jornalismo na UNICOC,
instituição onde foi responsável
pelo departament o de Comunicação
Empresarial. Brasil.
Mtra.
Caroline Petian Pimenta
Bolsista CNPq, Brasil.
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