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O FORRÓ NA METRÓPOLE: UMA PERSPECTIVA DE CONSTRUÇÃO DE IDENTIDADE E FORTALECIMENTO DA CULTURA LOCAL

Por Betania Maciel y Nelson Varela
Número 60

RESUMO:

A partir da coleta de informações, por meio de investigação direta e entrevistas abertas, aplicadas com alguns produtores musicais, vendedores e consumidores de CDs e DVDs legítimos e piratas de bandas e cantores de forró ofertados no comércio da cidade do Recife-PE, inquirimos acerca da representatividade da mercantilização desse patrimônio artístico na consolidação de características atribuídas à chamada nova ruralidade e da Comunicação para o Desenvolvimento Local, indicando a sugestão de um estudo de recepção na perspectiva das Mediações Culturais (Martín-Barbero) e do consumo como cenário de objetivação dos desejos dentro do arcabouço teórico das hibridizações/reconversões culturais (García Canclini) nesse campo de pesquisa que vem se tornando tão abrangente e complexo imbricados nos estudos da folkcomunicação (Beltrão) e da mídia e cultura popular (Marques de Melo). 

Numa época de globalização das culturas torna-se bastante pertinente a discussão acerca da validade da veiculação de produtos culturais através das mídias na busca pela geração de renda não apenas para os grandes empreendedores, tais como produtores de eventos, empresários e músicos de bandas, assim como os beneficiários de uma divulgação que é realizada através dos meios midiáticos, mas também para os representantes da outra dimensão, configurada na caracterização de uma perspectiva local, mais territorializada de uma indústria cultural, que se contrapõe e se complementa reciprocamente com "o global" e se faz representada por indivíduos que personificam os papéis de pequenos empreendedores ou de trabalhadores que se encontram nesse outro pólo diametralmente oposto e que, conseqüentemente, tendem a um direcionamento de apreciação da realidade focada em uma ótica estabelecida desde os limites de uma objetivação das fronteiras microssociais da realidade.

O gênero musical denominado de "forró" nos parece pertinente para a apreciação de um espaço amostral que caracterize a situação supracitada, uma vez na qual é amplamente associado às representações culturais estereotipadas ou não que fazem menção ao chamado "meio rural". O forró seria assim denominado, segundo o mestre potiguar Câmara Cascudo , notório estudioso das manifestações culturais populares, devido a redução da palavra forrobodó, que significa, além de arrasta-pé, farra, tumulto, desordem.

O forró, de acordo com muitos, não seria apenas um único ritmo musical, mas sim a designação generalizada de diversos ritmos do nordeste brasileiro, tais como o baião, o coco, o rojão, a quadrilha, o xaxado e o xote. Ainda são identificadas semelhanças tanto com o toré dos indígenas, devido ao arrastar dos pés, quanto com os ritmos binários portugueses e holandeses e o balanceado de quadris trazido pelos escravos africanos. No entanto, a influência mais flagrante vem das danças de salão européias. Hoje em dia continua sendo particularmente popular a associação do estilo musical a cidades interioranas famosas como Juazeiro do Norte , Caruaru , Mossoró e Campina Grande , onde é símbolo da Festa de São João , mas desde a última década também ganhou um considerável fôlego em capitais nordestinas, principalmente Fortaleza , Aracaju , Natal e Recife onde são promovidos grandes eventos de forró, e também em São Paulo - SP, devido ao imenso contingente de nordestinos e, desta forma, o forró vem ganhando, cada vez mais, novas roupagens com arranjos de guitarras elétricas e sintetizadores.

O progressivo e aparentemente irreversível processo de urbanização do forró nos chamou a atenção para uma análise das possibilidades de aproveitamento econômico que podem ser geradas a partir da veiculação na metrópole de um produto cultural historicamente associado às coletividades identificadas enquanto irradiadoras dos estereótipos que categorizam grupos ou localidades enquanto "rural", para esse mencionado universo na caracterização de um perfil do que configura a chamada "nova ruralidade". Já que o forró promove consigo o reforço do imaginário coletivo acerca dos estereótipos associados ao mundo rural, por que não refletir a respeito dos esquemas de escoamento de recursos pecuniários resultantes da capitalização desse patrimônio imaterial? Isso se faz necessário para a elaboração de estratégias que visem escoar o capital gerado a partir da veiculação do produto cultural para realidades que condizam com o imaginário proposto, que nesse caso se trata das comunidades rurais ou interioranas.         .

Por isso, a partir da coleta de informações, por meio de investigação direta e entrevistas abertas, aplicadas com alguns produtores musicais, representantes de venda em atacado, vendedores do varejo e consumidores de CDs e DVDs legítimos e piratas de bandas e cantores de forró ofertados no comércio da cidade do Recife-PE, acerca do quantitativo de produtos relacionados ao forró que são adquiridos e a representatividade cultural e financeira relativa da aquisição ou mercantilização dos produtos e serviços baseados nesse patrimônio artístico, procuramos encontrar o viés da consolidação de características necessárias para o fortalecimento dos processos de diversificação de atividades econômicas necessários para a consolidação da nova ruralidade, uma vez na qual já se foi o tempo em que ao referirmo-nos ao meio rural brasileiro fazíamos uma relação direta às atividades tipicamente agrícolas e pecuárias e, atualmente, o produto cultural já pode ser um viabilizador do fortalecimento do conjunto de atividades não-agrícolas ligadas ao lazer e às várias atividades de prestação de serviços.

E hoje, com a idéia visceral de que o desenvolvimento local é de co-autoria e de co-responsabilidade mútua, admite-se que nós, no exercício do papel de sujeitos históricos, estamos arrogados de uma relevante cota de encargos na edificação da vida coletiva e, de acordo com Pires ( In : 2005:59), tal linha de pensamento carrega consigo determinados conceitos como democracia, autonomia, autogestão, participação. Ainda está presente na perspectiva de "desenvolvimento local" a tendência à exortação de um patrimônio natural e histórico-cultural de um dado território apto para dar subsídio a uma pluralidade de atividades de cunho meramente econômico, uma vez que logre concatenar os atores locais. Como explica Eli da Veiga (1998 apud, CHIKI; SILVA; ORTEGA, 2002), o patrimônio não se restringe à materialidade física das paisagens ou da arte, mas agrega de igual modo, bens imateriais atrelados a tradições locais, artesanato, culinária e a própria paisagem da região, sendo capaz, até mesmo, de beneficiar a consolidação de marcas identitárias.

O popular e a cultura

A cultura aqui vem a ser interpretada como um dispositivo de produção dentro da lógica que rege as relações que se exteriorizam na comunicação entre os seres humanos, através de idéias, sentimentos e volições e, que se tornam, de acordo com Souto e Souto, "uma sucessão de fenômenos não apenas sociais, mas também grupais", (SOUTO; SOUTO, 1985, p.01) quando aquilo que é comunicado é aceito de forma comum com quem se comunica e é estabilizado o relacionamento. De acordo com a dimensão do grupo social, tomando por base a aceitabilidade por parte do quantitativo de indivíduos, ele vai passar a ser denominado de "sociedade".

  Torna-se coerente uma citação da redefinição do conceito de cultura popular realizada por García Canclini que tem como base a perspectiva de Gramsci, se direcionando para fatores como produção, circulação e consumo e, conseqüentemente, se alinhando à teoria da reprodução. (GARCÍA CANCLINI, 1988, p. 49-59) Desta maneira podemos inibir a ocorrência persistente de enfoques sobre cultura ocorrentes na ciência antropológica que a concebe como a corporificação da personalidade coletiva de um povo, para realizar uma leitura que a situa como resultado da interação das relações sociais, o que em perspectivas de ciência da comunicação se traduziria melhor por um processo de apropriação desigual do bens econômicos e culturais de uma nação ou etnia por parte dos membros dos seus setores subordinados, assim como a apreensão, imitação e modificação, real e simbólica, dos pré-requisitos gerais e estritos do labor e da vida. (GARCÍA CANCLINI, 1983, p. 42)

E como afirma Marques de Melo (2005) esta questão "Trata-se de um torvelinho cultural que antagoniza, compara, distingue e mescla símbolos de diferentes nações, regiões, cidades, bairros, povoados (COCHRANE, 1995), constituindo a expressão contumaz daquela riqueza do folclore midiatizado.   Como evento singular, ele fora esboçado na teoria folkcomunicacional de Luiz BELTRÃO (1967). A rigor, ele corresponde à seqüência brasileira de um episódio histórico protagonizado emblematicamente por Marshal McLUHAN (1951). Ao perceber essa mutação cultural, com a argúcia e a astúcia que lhe eram típicas, o pensador canadense rotulou-a apropriadamente como folclore do homem industrial .

A escolha dessa linha conceitual para analisar o fenômeno cultural da comercialização do forró implica em um posicionamento de afinidade com os determinantes externos e não como algo abstraído de um contexto mais complexo, o que é precípuo em tempos de internacionalização dos referenciais das culturas para a consumação de um processo de desmistificação dos fenômenos concernentes à área de estudo que se volta para o binômio das culturas populares versus culturas hegemônicas. Após a consagração da divisão internacional do trabalho, da pujança dos sistemas de telecomunicações em todo o gigantismo revelado na interpenetrabilidade e rentabilidade capaz de diluir as barreiras e de gerar novos entrelaçamentos entre as práticas e os referenciais culturais, faz urgir a necessidade por novas reflexões acerca da validade dos paradigmas que se prestam à diagnose e explicação dos fenômenos culturais.

Não é suficiente conceber cultura popular enquanto externação dos traços típicos de um povo, uma vez na qual tal instituição não existe a priori, de forma metafísica, mas sim como o resultado das influências mútuas existentes nas relações inerentes à vida em sociedade. Toda a produção cultural nasce a partir dos subsídios materiais da vida e neste domínio encontra-se enraizada, isso pode ser facilmente observado quando se apercebe o quanto as festividades, as práticas religiosas e o repertório musical praticado pelas classes subalternas encontram-se ligadas ao trabalho material ao qual se entregam.

O signo da globalização acelerada afigura-se como balizador do roteiro percorrido pela civilização neste início do século XXI. Na esfera político-econômica, os encontros anuais de Davos e Porto Alegr oferecem nítidas evidências de tal processo mundializador.(MARQUES DE MELO,2005)

A demanda por ampliação do capitalismo não sustenta a variegação de padrões culturais, de objetos e hábitos de consumo. As inúmeras circunstâncias e proposições modais ligadas à produção cultural são agrupadas e padronizadas mediante a assimilação, em um exclusivo sistema, da totalidade de maneiras de se produzir, partindo dessa conclusão não se tornaria temerário afirmar que a urbanização do forró resultaria dessa necessidade de agrupamento e padronização, da busca de um molde compatível com as necessidades ilimitadas do contingente populacional que habita as áreas metropolitanas, que quase sempre tendem a participar mais representativamente na aquisição de bens de consumo e de serviços e mesmo tendendo para a criação da ilusão de um suposto usufruto democrático dos objetos e hábitos da classe dominante e, no que diz respeito ao forró, não se pode exemplificar esse caso específico já que o ritmo não remete a hábitos ou valores das categorias de níveis economicamente mais abastados ou eruditos.

O papel social de compromisso com a cultura e o folclore constitui um rico material de conservação e consciência de uma identidade que muitas vezes se torna "invisível" no cenário global. É através das manifestações e dos estudos das expressões próprias de um grupo como as expressões verbais, materiais e espirituais que se pode chegar a um maior número de receptores, atingindo não somente de forma quantitativa, mas a qualidade da informação será positiva, quando neste processo, estão sendo utilizados os mesmos códigos a quem será direcionada a mensagem. Além de sua função informativa para o desenvolvimento, a Folkcomunicação merece destaque também para o empoderamento ?significando potencializar as ações e percepções de uma comunidade, criando sustentabilidade para o desenvolvimento econômico e social a partir de sua base ? de pessoas excluídas do processo de desenvolvimento. O objetivo dos estudos da Folkcomunicação é também proporcionar a inserção de comunidades locais que, após a formação dos grandes centros urbanos foram marginalizados, demonstrando sua importância e necessidade social.

Meios de comunicação e expectativas de consumo

Buscamos agora subsídios nos estudos voltados para o consumo realizados por Canclini, que defende o consumo enquanto alvo estratégico de teorização para o entendimento das culturas populares em contato com as culturas hegemônicas, buscando a desmistificação do imaginário gerado na perspectiva dos consumidores.

Para desenvolver o diálogo em torno dessa questão nos voltemos para o modelo de consumo como cenário de objetivação dos desejos, que visa relevar a perspectiva do consumo a partir da perspectiva dos desejos do próprio consumidor relacionados ao contexto mais amplo do panorama social. A relação desse modelo com as expectativas de consumo das mensagens do mass media é inelutável e as operações de produção e comercialização de CDs de forró e a demanda por espetáculos sofrem constantes pressões dos modismos gerados pelas expectativas de consumo criadas através, sobretudo, das rádios e da televisão . Produtos culturais, tais como novelas, filmes, cantores... que são divulgados através dos veículos de comunicação de maior alcance acabam por influenciar no tipo de produto que vem a ser ofertado para atender essas pressões de mercado, que muitas vezes exprimem sonhos e desejos que fazem parte da consolidação da maneira de se permanecer no mundo e interpretar a realidade. Não havendo necessariamente uma convergência das condições socioeconômicas e culturais vividas pelos indivíduos e os seus respectivos sonhos, ganha espaço o consumo simbólico e suas implicações.

A respeito do consumo como cenário de objetivação dos desejos, asseveramos com Martín-Barbero, que há uma dimensão, todos sabemos, fundamental em nosso consumo, é uma dimensão libidinal, dimensão desejante, e por mais que o desejo atravesse nosso consumo, permanentemente, orienta-o (...). ( Martín-Barbero , 1995, p.62) García Canclini diz que mesmo com todos os percalços de se por em evidência para apreciação pontos complexos sob um ponto de visto sociológico tal esfera da ação ou efeito de consumir precisa ser relevada.

Trabalhando nessa perspectiva realizamos investigação direta e entrevistas abertas, aplicadas com alguns produtores musicais, vendedores do varejo e consumidores de CDs e DVDs legítimos e piratas de bandas e cantores de forró ofertados no comércio da cidade do Recife-PE, acerca do quantitativo de produtos relacionados ao forró que são adquiridos e a representatividade cultural e financeira relativa da aquisição ou mercantilização desse patrimônio artístico, procuramos encontrar o viés da consolidação de características atribuídas à chamada nova ruralidade.

A este processo de tradução dos conteúdos midiáticos pelos "meios populares de informação de fatos e expressão de idéias", BELTRÃO (1967) denominou Folkcomunicação. Sua tese de doutorado foi dedicada a elucidar as estratégias e os mecanismos adotados pelos agentes folkcomunicacionais no sentido de tornar inteligíveis fatos (informações), idéias (opiniões) e diversões (entretenimento). Em pesquisas posteriores BELTRÃO (1980) comprovou que a imprensa, o rádio, a 5 televisão e o cinema difundem mensagens que não logram a compreensão de vastos continentes populacionais.(MARQUES DE MELO, 2005)

Resultados e algumas considerações finais

Foram realizadas observações diretas e entrevistas abertas com um contingente de pessoas composto por dois produtores musicais, cinco ambulantes que comercializam materiais de áudio e vídeo piratas, cinco vendedores de lojas de materiais originais e dez consumidores.   

Os produtores musicais interpelados admitiram que as bandas com as quais eles trabalham já não mais abrangem mão-de-obra oriunda de municípios rurais ou interioranos, no entanto alegaram que a identificação dessas localidades com o gênero musical resultaria em uma interpenetrabilidade capaz de provocar uma freqüência considerável de eventos que contribui na geração de renda para uma variada numerosidade de pessoas que vendem serviços e produtos no   ensejo do aquecimento dos respectivos panoramas econômicos locais. Tanto os ambulantes quanto os vendedores de lojas procurados afirmaram que o tipo de forró que possui letras que exaltam referenciais da vida caipira, tais como a citação do meio ambiente e o cotidiano campestre representam apenas a média um terço do material que é vendido rotineiramente, também há concordância no que diz respeito à fidelização do público que é bem mais notória no segmento de forró tradicional, já que o público de forró estilizado tende a responder às pressões publicitárias, transitando de um produto um rótulo para outro de acordo com as orientações de consumo da mass media. Dentre os consumidores que compuseram o nosso universo amostral, apenas a metade afirmou que ainda identifica o forró com a mística do meio rural, os outros alegaram uma suposta urbanização do gênero.

  O surpreendente foi sentir substancialmente o incontestável potencial de mercado dos produtos culturais relacionados ao forró e ter uma pequena demonstração do quantitativo de pessoas que podem gerar renda a partir desse segmento, desde músicos até ambulantes. A falta de sensibilidade das instâncias capazes de instrumentalizar a viabilização de um modelo de novas ruralidades que aproveite de forma mais conectada com as demandas da sociedade de consumo o universo simbólico do patrimônio imaterial nos faz compreender a urgência de estudos de recepção na perspectiva das Mediações Culturais de Martín-Barbero (2002) que possam vislumbrar de uma maneira potencializada as relações entre os consumidores de produtos e serviços de entretenimento e os significantes culturais que habitam o já habitaram o imaginário construído acerca do mundo rural, tendo em vista as transformações das últimas décadas com o cenário das novas ruralidades , da Comunicação para o Desenvolvimento Local e das hibridizações/reconversões culturais (GARCÍA CANCLINI, 2006). O papel social de compromisso com a cultura e o folclore constitui um rico material de conservação e consciência de uma identidade que muitas vezes se torna "invisível" no cenário global.


Referências

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Betania Maciel
Doutora em Comunicação Social, Mestre em Comunicação Rural ,- linha de pesquisa Folkcomunicação, Máster em Ciência, Tecnologia e Sociedade: Comunicação e Cultura pela Universidade de Salamanca, professora do POSMEX - Programa de Mestrado em Extensão Rural e Desenvolvimento Local - UFRPE e Presidente da Rede Folkcom-Rede de Estudos e Pesquisas em Folkcomunicação - Cátedra UNESCO de comunicação para o desenvolvimento regional.

Nelson Varela do Nacimento Neto
Bacharel em Ciências Sociais e mestrando em Extensão Rural e Desenvolvimento Local da UFRPE.

 

 

 

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